Entrevista com Patricia Braile - CBN Grandes Lagos

SAMILO LOPES • 17 de novembro de 2025

Neste programa, publicado em 15 de novembro de 2025, conversamos com Patricia Braile, advogada e presidente da Braile, sobre os quase 50 anos de história da empresa fundada pelo Dr. Domingo Braile, o propósito de democratizar o acesso à cirurgia cardíaca, os desafios da sucessão em uma empresa familiar, governança e cultura organizacional, a expansão internacional para 45 países, reputação de marca em saúde e casos emocionantes de pacientes que reforçam o plano de futuro da companhia até 2035.

Entrevista Transcrita

Samilo Lopes: Muito bom dia para você que nos acompanha pelos 90.9 FM, CBN, rádio que toca notícias. Eu sou o Sam Lopes e esse é o “Bora Falar de Marketing” deste sábado, 15 de novembro de 2025. Ronaldinho, hoje é feriado, né?


Samilo Lopes: Ah, é feriado… Teve um tempo que esse dia foi proclamado a República no Brasil, é verdade, 15 de novembro. Dizem também que tá 22º no centro de Rio Preto, mas é aquela história que eu sempre falo aqui nos finais de semana: mínima de “muito” e máxima de “quase inferno”. Calor é “quente” e “muito quente” — é entre o verão e o inferno que paira pela nossa região. Mas hoje, por enquanto, tá agradável, viu? Tá agradável, tá muito bom.


Samilo Lopes: Gente, essa voz que vocês estão ouvindo aqui é da Patrícia Braile, ela que cuida dos nossos corações.


Patrícia Braile: Eu cuido da parte de produtos, né? Tem outros na família que cuidam da saúde. Mas é muito bom estar aqui.


Samilo Lopes: Patrícia, muito obrigado por aceitar o convite. É um prazer, uma alegria.


Patrícia Braile: Eu fico feliz de ter sido lembrada por você pra gente conversar um pouquinho sobre coisas boas, né? Tem tanta coisa boa acontecendo também.


Samilo Lopes: Muito. E esse programa, gente, eu já dou a dica: eu e a Patrícia nos conhecemos há um bom tempo. Se preparem, que vocês vão escutar histórias muito inspiradoras e cativantes sobre propósito, sobre marca, histórias do coração. Histórias do coração é redundante, mas é verdade. Vamos começar pela primeira surpresa: você não é médica.


Patrícia Braile: Eu não sou médica. Eu sou advogada e acho que fiz a escolha certa. Já estou no lugar onde estou há 33 anos, e eu precisaria dessa formação que eu tenho e fui fazendo durante a vida. Além do Direito — eu fiz Direito na São Francisco, na USP — o ano que vem eu completo 40 anos de formada… já falei.


Patrícia Braile: Depois fiz especialização e mestrado em Filosofia do Direito, e dei aula durante 12 anos de Filosofia do Direito. Isso foi muito bom para mim, porque você pode alinhar o Direito e toda a parte técnica jurídica com a filosofia. Então, eu acho que deu certo. Tem sido um desafio muito bom, porque a gente trabalha muito com cultura, e cultura precisa ser muito pensada. Uma empresa que não tem claro qual é a sua cultura se perde; o colaborador se perde. É aquela história: se você não sabe para onde ir, qualquer caminho te leva. Então ainda bem que eu segui esse caminho, que está certo.


Samilo Lopes: 33 anos de Braile. Quantos anos a empresa tem?


Patrícia Braile: A empresa vai fazer 50. Ela foi fundada em 1977 como empresa, mas já existia antes. Na verdade, ela já existia dentro do coração e do cérebro do meu pai, Dr. Domingo Braile, que tinha como missão de vida trazer a possibilidade de mais e mais pessoas serem tratadas das doenças do coração. Ele era um misto de médico, pesquisador, cientista.


Patrícia Braile: Enquanto estudante ainda na USP, em São Paulo, ele, junto com o professor Zerbini, que era professor dele, e o professor Dr. Adib Jatene, fizeram uma máquina de circulação extracorpórea. Isso só existia fora do Brasil, era tudo importado. E ele sabia que, se não existisse produto brasileiro, muito menos acesso a nossa população teria. Até hoje importar é caro; você imagina naquela época, final da década de 50, início da década de 60. Era impossível.


Patrícia Braile: Quando meu pai se formou, ele veio para Rio Preto, porque ele é daqui. Meu avô veio da Itália e foi parar — Deus sabe como — em Nova Aliança, em 1930. Depois veio para cá, para Rio Preto, quando meu pai e meu tio precisavam estudar. Meu avô também era médico, já veio formado da Itália. Tanto meu pai quanto meu tio fizeram Medicina, os dois na USP em São Paulo.


Patrícia Braile: Meu pai tinha esse sonho de ver a cirurgia cardíaca no Brasil crescer, para mais pacientes terem acesso. Ele aprendeu a fazer válvula cardíaca. Ele fazia as válvulas para os pacientes dele, costurava as próprias válvulas. Na década de 60, elas eram feitas com a pele que envolve o cérebro humano, chamada dura-máter. Então ele precisava coletar a dura-máter nos necrotérios. Olha só como a história começa.


Patrícia Braile: Às vezes ele chegava à noite em casa, depois do trabalho, e virava pra mim e pra Valéria, minha irmã: “Vamos dar uma volta de carro?”. E as duas bobocas: “Vamos, que ótimo, vamos passear”. A gente ia com a minha mãe pra porta do cemitério e ficava lá. A gente não sabia o que estava fazendo lá; minha mãe levava livrinho de história e ficava contando história pra gente.


Patrícia Braile: Na verdade, meu pai estava fazendo o quê? Ele tinha permissão — naquela época não existia Anvisa nem nada — para poder fazer a coleta da dura-máter e montar as válvulas com essa pele. Depois ele começou a estudar um material biológico novo que passou a ter sucesso, o pericárdio bovino. Até hoje as válvulas são feitas de pericárdio bovino. Meu pai foi um dos grandes estudiosos e desenvolvedores desse material para produtos médicos no mundo. São alguns no mundo que desenvolveram isso, e ele é um deles. Então a gente tem isso aqui em Rio Preto e tem muito orgulho.


Samilo Lopes: Eu comento muito no programa que a gente precisa começar a valorizar um pouco a grama de Rio Preto, que nem sempre é menos verde que a do vizinho. E você tem razão, ela é bem verde. A Braile é um grande exemplo disso. Eu estava pensando isso no caminho: quem estava acompanhando a CBN antes da gente entrar no ar viu o Milton Jung fazendo um programa sobre energia, Mercado Livre de Energia. Muitas vezes nos faltam iniciativas inovadoras e arriscadas assim, como o risco que seu pai assumiu — mas com um propósito muito claro.


Patrícia Braile: Muito claro. Esse é o mesmo propósito até hoje. É o mesmo propósito: dar acesso às pessoas, ter produtos de altíssima qualidade, poder ajudar a cuidar de mais e mais pessoas.


Samilo Lopes: E como surgiu a empresa?


Patrícia Braile: A empresa surgiu não para ser uma empresa. Ele nunca quis ter uma empresa; ele era médico. Ele começou a fazer a máquina de circulação extracorpórea porque não tinha, e válvulas porque não tinha. Aí os amigos, outros cirurgiões cardíacos, começaram a falar: “Braile, você fez a válvula, eu gostaria de experimentar, você não faz pra mim?”. Começou assim, dos amigos pedirem para usar, porque também não tinha, a escassez era muito grande.


Patrícia Braile: Em 1977, aquele laboratório que existia torna-se uma empresa. Ela se tornou empresa, mas já existia antes, foi isso que eu disse.


Samilo Lopes: Sempre foi ali naquela localização?


Patrícia Braile: Não. Primeiramente, era dentro da clínica deles, um laboratório específico. Depois passou a ser na Bernardina de Campos, numa casa antiga que eles reformaram para fazer vários laboratórios. E só em 1985 que foi para aquele prédio que é lá na Juscelino Kubitschek. A história é bem longa.


Samilo Lopes: Que legal, eu acho fantástico. Vamos fazer uma pausa pro break. Na volta eu quero falar um pouco mais sobre propósito, gestão familiar, visão de negócio e tudo isso que vocês têm com muito carinho ali dentro, porque eu sei que a história é muito bacana e muito linda. Vamos lá, Ronaldo.


(intervalo comercial — removido a pedido do usuário)


Samilo Lopes: Estamos de volta com o “Bora Falar de Marketing” deste sábado, 15 de novembro de 2025. 23º já, Ronaldo… já já chega nos 30. Depois que atinge a meta, a gente dobra, né? (risos) Patrícia Braile, desculpa pelas besteiras que eu falo.


Patrícia Braile: Ah, mas é uma delícia estar com você, Samilo. Você sabe, é bom demais. É uma amizade muito boa.


Samilo Lopes: Estávamos falando de propósito, de visão, e eu queria voltar nisso na Braile, na gestão familiar. Você assumiu depois do seu pai. Hoje você estava me contando que vocês têm conselho de família e tudo mais. Como tem sido isso? Como é trabalhar um processo sucessório?


Patrícia Braile: É árduo, difícil, longo. É uma empresa familiar. E antes de começar, recomendo fortemente que todas as empresas façam, e as empresas familiares mais ainda. A empresa dá certo se a família estiver bem. Então é muito importante que a família esteja unida, conversando. Claro que a gente não concorda 100% e nem é necessário, mas isso precisa estar claro, transparente.


Patrícia Braile: Existem processos de governança de empresas familiares, e recomendo fortemente que as famílias empresárias façam isso. Nós temos um conselho de família que trabalha, e foi muito interessante porque fizemos isso há 3 meses: ficamos mais de 72 horas a família toda reunida. E quando eu falo toda, é toda mesmo — desde a minha mãe até a minha geração e a geração dos meus filhos e sobrinhos. Só não foram os bebês. Os bebês ainda não, foram só no jantar. Tá muito cedo, mas a gente já está preparando.


Patrícia Braile: Eu estou fazendo um livrinho de história para eles, um livrinho que conta toda a história da empresa e da família envolvida. Fizemos esse encontro para olhar de novo qual é a nossa missão, qual é a nossa visão para daqui a 10 anos — onde a Braile quer estar em 2035 — e quais são os nossos valores. A gente já tem tudo isso escrito, e tem que estar muito claro, senão colaborador e stakeholders ficam perdidos. Isso precisa ser claro dentro de nós e também para aqueles que nos auxiliam e estão ao nosso redor.


Patrícia Braile: A família reviu tudo isso e foi lindo. Por quê? Porque nós somos os mesmos. Nós somos os mesmos que os nossos pais, no meu caso. Claro que com a atualização necessária, com uma visão diferente, uma ressignificação, mas o propósito é o mesmo: realmente cuidar das pessoas, dar mais acesso e ter mais pessoas tratadas das doenças cardiovasculares.


Samilo Lopes: E os talentos complementares dentro da própria família, né?


Patrícia Braile: Sim, isso é muito importante. Nós temos na terceira geração três médicos, mas cada um com um viés e uma visão diferente. A Luísa, minha filha, vai ser psiquiatra. A Sofia é nutróloga. E o meu sobrinho Giovani está terminando a residência de cirurgia cardíaca. O espectro é bem diferente um do outro. E o Rafael, o mais velho, meu filho, está na empresa já há 10 anos, é engenheiro mecânico. Toda essa parte de gestão, inovação, está ficando com ele. Ele está há 10 anos, eu e ele, fazendo essa transição. Hoje ele já é o vice-presidente da empresa.


Samilo Lopes: Que legal.


Patrícia Braile: É muito legal. E a família toda muito unida nesse propósito de fazer uma empresa humana e de altíssima tecnologia. Nosso foco é produto e atendimento de qualidade excelente, porque é isso que faz a diferença.


Samilo Lopes: Eu até toco nisso em vários programas com muitos convidados. Muitas vezes as empresas, na ânsia de vender, focam só em fazer negócio e depois não entendem a manutenção, a preservação do cliente. No caso de vocês, naturalmente isso tem que acontecer, porque é um produto que, se não funcionar, a pessoa morre.


Patrícia Braile: Nosso produto não tem muita saída, né? (risos) Mas é isso que traz a essência. Pensa assim: se você tivesse perdido 50% menos dos clientes que perdeu nos últimos 3 anos, como estaria sua empresa hoje?


Samilo Lopes: Ah, bem melhor, com certeza.


Patrícia Braile: Essa é uma conta que a gente precisa fazer e olhar.


Samilo Lopes: E hoje, a Braile está no Brasil e um pouquinho no exterior ou um “poucão”? (risos)


Patrícia Braile: Ainda é pouco, mas a meta é crescer, né? Dobrar a meta, como você disse há pouco, não da temperatura. Nosso grande cliente é o Brasil, e temos muito orgulho disso. Mas hoje a gente exporta para 45 países. São 45 países, dos mais longínquos aos mais próximos, que têm produtos da Braile.


Patrícia Braile: Nós temos uma certificação que é a mais difícil do mundo, a marcação da Comunidade Europeia, a certificação CE, para vários produtos. Nossos produtos estão na Europa — não todos, porque é por produto. É uma certificação dificílima. Nos Estados Unidos ainda não estamos, porque é muito complexo, mas na Europa sim; América Latina, Ásia, Índia.


Patrícia Braile: A gente chegou bem longe. E estávamos falando de algo que é importantíssimo: a reputação da marca. O que é uma empresa como a nossa, que está há 50 anos aqui no Brasil nessa luta? Não é fácil. Claro que tem altos e baixos, mas se você não tiver claro o porquê está aqui, para que a empresa existe, qual a missão, qual o propósito, esse é o primeiro passo.


Patrícia Braile: Olha para dentro da empresa e olha para você e pergunta: “Que dor a minha empresa vem curar na sociedade?”. E a empresa, todas elas, vêm curar uma dor, independentemente da área em que atuam. Não é porque a minha é da área médica. Todas as empresas vêm curar uma dor, uma necessidade do ser humano. Essa é a primeira reflexão.


Samilo Lopes: Eu estava falando disso ontem no programa, sobre marketing de sustentabilidade e tudo mais. Eu digo que é um bom termômetro olhar ao redor da empresa. Se o que está ao redor floresce, fica claro o propósito e a contribuição, qual a razão social daquela empresa no sentido de sociedade.


Samilo Lopes: Agora, se a empresa cresce e tudo ao redor sucumbe, ela está fazendo errado. É um parasita, não está fazendo brotar vida.


Patrícia Braile: Exatamente. Nesse aspecto, nós estamos bem, porque o nosso redor é lindo. A praça lá do Jardim Tarraf é maravilhosa. E toda a história da medicina em São José do Rio Preto tem uma ligação muito grande com a Braile.


Samilo Lopes: Tudo que a gente conhece hoje como histórico de medicina na cidade tem muito da mão do seu pai e da família.


Patrícia Braile: Tem o dedinho dele, porque para fazer cirurgia cardíaca precisa de muita tecnologia. Uma coisa puxou a outra.


Samilo Lopes: A gente tem mais uns três, quatro minutinhos. Eu queria saber o seguinte: você já me contou vários casos emocionantes de cirurgias e acompanhamentos. Tem algum que é mais emblemático, que mexeu com você? Eu sei que são muitos, porque vocês lidam com vidas o tempo todo.


Patrícia Braile: A gente lida com muitos pacientes, muitas vidas. Semana passada apresentamos um caso num congresso em Porto Alegre e foi muito emocionante. Uma senhora de 73 anos, que tinha uma válvula totalmente calcificada. Era tão calcificada que ela tinha um chamado ventrículo suicida. Isso tem que tomar muito cuidado. Os médicos, se colocam uma válvula que expande e o fluxo do sangue passa rapidamente pro ventrículo — eu não sou médica, de novo, mas entendo um pouquinho — o ventrículo colapsa, porque não está mais preparado para receber tanto sangue.


Patrícia Braile: Foi muito bonito ver a gente, junto com a equipe médica do InCor, em São Paulo, fazer toda essa preparação e ver essa senhora viva, dando um depoimento de que agora conseguia andar, conseguia respirar. Isso é o nosso propósito. Isso nos faz continuar. Às vezes a gente quer desistir, mas aí olha e lembra dessas pessoas e fala: “Não, a missão é linda”.


Samilo Lopes: É melhor repensar mesmo quando quer desistir. Pensa duas vezes.


Patrícia Braile: É, né? Todo mundo, de vez em quando, fala: “Ai, tá bom, já”. São muitos desafios: financeiros, administrativos, operacionais. Não é fácil, não é para amadores. Mas o propósito — se a gente souber o que traz de bom para a sociedade com as nossas empresas — nos dá ânimo, e ânimo significa “Deus comigo”. Então, se a gente tem Deus conosco, a gente segue em frente.


Samilo Lopes: Muito bem, pessoal. Temos mais tempinho ou não, Ronaldo? O Ronaldo tá me dando sinal aqui de truco: “Vai, vai que eu tô no comando”. Tá bom, então ótimo, continuamos. Eu queria só falar um pouco dessa preparação dos próximos 10 anos que nós estamos fazendo.


Patrícia Braile: Onde a gente quer chegar em 2035. Isso é algo que eu falo sempre nas palestras e mentorias: as empresas precisam pensar nisso. Se a gente não programar, qualquer caminho nos leva. Então pare e olhe onde sua empresa quer chegar nos próximos 5 anos, nos próximos 10 anos.


Patrícia Braile: Foi um exercício que fizemos com a família há uns três meses, muito interessante, porque sonhar é grátis. A família trabalhou nisso, preparou e colocou de forma muito objetiva o que quer para os próximos 10 anos. Agora a família saiu de cena. Nós todos — inclusive eu e o Rafael, que estamos na gestão — saímos de cena. Ficou só um consultor e a equipe de diretores e gestores, que vão pegar — já estão fazendo isso — o nosso plano e destrinchar em planos de ação.


Patrícia Braile: Isso, claro, é todo o planejamento estratégico, mas a família saiu de cena. Isso é muito legal. Agora é com a gestão, que pega e materializa em trabalho para atingir aquele resultado. É muito interessante. Recomendo bastante.


Samilo Lopes: Patrícia, muito obrigado por todo o carinho, por mais uma vez a gente poder se encontrar — pela primeira vez aqui no “Bora Falar de Marketing”, que vai voltar, né? Se você não voltar, eu te caço.


Patrícia Braile: Pode chamar, porque são assuntos importantes. A gente precisa colaborar para abrir essa possibilidade das empresas pensarem nisso.


Samilo Lopes: Aliás, já vou deixar o convite aqui: senhor Rafael, você está ouvindo? A próxima você vem aqui. Você está correndo de mim faz um tempo, mas eu te acho. Laça ele, porque ele tem muita coisa boa pra falar.


Samilo Lopes: Pessoal, muito obrigado. Esse foi o “Bora Falar de Marketing” de hoje. Até a semana que vem. E lembrando que o programa está gravado lá no YouTube, @cbn Grandes Lagos. Um grande abraço, bom fim de semana e até a semana que vem. Tchau, tchau.

Resumo editorial: Ao longo da conversa, Patrícia Braile reconstrói o caminho que vai do laboratório improvisado do pai, coletando dura-máter em necrotério para costurar válvulas, até uma empresa brasileira certificada na Europa e presente em 45 países. O fio condutor é o propósito: dar acesso a tratamentos de altíssima complexidade para mais pessoas. Em paralelo, ela abre bastidores da sucessão familiar — conselho de família, 72 horas de imersão, livrinho de história para a nova geração — e do planejamento para 2035, em que a família sonha, mas entrega a execução à gestão profissional. O caso da paciente de 73 anos e o conceito de “ânimo = Deus comigo” amarram o tom emocional da entrevista.

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